sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AMANTE OU PROSTITUTA ? RESPONDAMOS NÓS!


A Pergunta Que Mudou Meu Jeito de Pensar
David Ryser
Tradução de João A. de Souza filho
Alguns anos atrás lecionei numa escola de ministérios. Meus alunos tinham sede de Deus, e eu fazia de tudo para que eles amassem o Senhor Jesus e se tornassem um canal de um avivamento na igreja. Encontrei uma citação atribuída a Sam Pascoe; um resumo da história da igreja. Mais ou menos assim:
O cristianismo começou na Palestina como uma comunhão. Quando chegou à Grécia virou filosofia. Na Itália, tornou-se uma instituição. Na Europa tornou-se uma cultura, e ao chegar à América virou um empreendimento. Alguns dos alunos tinham 18 ou 19 anos de idade, e eu queria que eles entendessem a última frase, por isso enfatizei: “Um empreendimento. Isto é, um negócio”. Depois de um silêncio prolongado, Marta, uma das alunas perguntou: - Um negócio? Mas, não deveria ser um corpo?
Não consegui ver até onde esta linha de raciocínio chegaria, e apenas respondi: - Sim. E ela acrescentou: - Mas, quando um corpo se torna negócio, não se torna uma prostituta?
A sala silenciou. Ninguém se mexia ou falava. Todos receavam fazer qualquer barulho porque a presença de Deus inundou a sala de aula. Estávamos pisando em terra santa. Pensei comigo mesmo: - Nunca imaginei dessa maneira! Mas, não falei coisa alguma. Deus tomou conta da sala de aula.
A pergunta de Marta mudou meu jeito de pensar. Durante seis meses, pensei naquela pergunta todos os dias: Quando um corpo se torna um negócio, então vira prostituta! Existe apenas uma resposta à colocação de Marta: Sim. A igreja da América, lamentavelmente está cheia de gente que não ama a Deus. Nem o conhece!
Afirmo que a maioria dos cristãos da América não conhece a Deus, e muito menos o amam. A raiz disso é a forma como nos achegamos a Deus. A maioria de nós achegou-se a Deus porque nos disseram o que ele poderia fazer por nós. Fomos ensinados que ele nos abençoaria e que depois, nos levaria para as mansões celestiais. Achegamo-nos a ele pelo dinheiro dele, e não nos importamos com ele, desde que peguemos o que ele tem. Fizemos do Reino de Deus um negócio e da unção uma mercadoria. E não deveria ser assim.
Somos amantes ou prostitutas?
Outro dia voltei a pensar na pergunta de Marta e refleti sobre a diferença entre um amante e uma prostituta. Descobri que ambos fazem as mesmas coisas, mas o amante faz o que faz porque ama. Uma prostituta insinua que ama, mas só está de olho no pagamento. E então me perguntei: O que aconteceria se Deus parasse de me pagar?
Nos meses seguintes permiti que Deus sondasse e trouxesse à tona os motivos de eu amá-lo e servi-lo. Sou, de fato, um verdadeiro amante de Deus? O que aconteceria se ele parasse de me abençoar? E se ele nada mais fizesse por mim? Ainda o amaria? Por favor, entenda; eu creio nas promessas de bênçãos celestiais. A questão aqui não é se Deus abençoa seus filhos, mas as condições de meu coração. Por que o sirvo? As bênçãos dele são frutos de nosso amor, ou o pagamento de uma barganha financeira.
Amo a Deus incondicionalmente? Levei meses refletindo sobre isso. Até hoje me pergunto se minhas atitudes e meu comportamento são frutos do meu amor a Deus. Às vezes descubro que fico decepcionado com Deus se ele não supre algumas de minhas necessidades financeiras.
Concluo que são questões que não foram totalmente resolvidas, mas quero a cada dia mostrar meu verdadeiro amor a Deus.
Portanto, somos amantes ou prostitutas? Não existem prostitutas no céu nem no Reino de Deus, mas existem muitas ex-prostitutas nos céus.
Fonte: http://www.revivalschool.com
(enviado pelo teólogo Diógenes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários neste Blog não são previamente moderados, pois acreditamos no bom senso de quem nos visita. Todavia isto não impede que comentários considerados inadequados sejam sumariamente excluídos.